De Thich Nhat Hanh
in 'Paz a cada passo'
"Você vê a ligação entre mim e você?
Se você não estiver aí, eu não estou aqui. Isso é certo.
Se ainda não percebe, por favor olhe com mais profundidade
e tenho certeza de que verá.
Perguntei à folha se ela estava com medo por ser outono
e porque as outras folhas estavam caindo.
A folha me respondeu: Não. Durante toda a primavera e
o verão eu estava inteiramente viva.
Trabalhei muito para ajudar a alimentar a árvore,
e agora grande parte de mim está nela.
Não sou limitada por esta forma.
Também sou a árvore inteira e, quando retornar ao solo,
continuarei a alimentar a árvore. Por isso,
não tenho nenhuma preocupação.
Quando deixar este galho e for caindo até o chão,
acenarei para a árvore e lhe direi,
'Vamos nos ver em breve'.
Naquele dia o vento soprava e, depois de algum tempo,
vi a folha cair do galho e dançar até o chão, cheia de alegria,
porque flutuando no ar ela já se via novamente na árvore.
Ela estava muito feliz.
Inclinei minha cabeça em reverência,
sabendo que tenho muito a aprender com aquela folha."
quarta-feira, 31 de março de 2010
...
Quando pedi para acordar, meu corpo inteiro se arrepiou.
Porque o que aconteceu comigo foi mais do que abrir os olhos.
Porque o que aconteceu comigo foi mais do que abrir os olhos.
terça-feira, 30 de março de 2010
Para Milan Kundera
Por que desse jeito?
Em que momento escolhemos viver aqui?
Não consigo nem apontar da onde vem essa pressão que se esconde.
Olho para o céu e não vejo nada.
Levanto os braços passando pelo espaço em vão.
É um peso que se esconde.
Uma força que nos comprime de todos os lados, com P maior sobre a cabeça.
Tenho a impressão de que querem nos ver de joelhos.
Mas o costume e a impotência diante da roda desafortunada, o ínfimo recorte de tempo que te cabe nessa vida, nos faz pensar que nosso corpo não vale nada.
É quase como poeira lançada sobre essa história.
Daí entendo o que o mestre quis dizer com aquele título,
Que é tão insustentável a leveza desse pobre ser!
Em que momento escolhemos viver aqui?
Não consigo nem apontar da onde vem essa pressão que se esconde.
Olho para o céu e não vejo nada.
Levanto os braços passando pelo espaço em vão.
É um peso que se esconde.
Uma força que nos comprime de todos os lados, com P maior sobre a cabeça.
Tenho a impressão de que querem nos ver de joelhos.
Mas o costume e a impotência diante da roda desafortunada, o ínfimo recorte de tempo que te cabe nessa vida, nos faz pensar que nosso corpo não vale nada.
É quase como poeira lançada sobre essa história.
Daí entendo o que o mestre quis dizer com aquele título,
Que é tão insustentável a leveza desse pobre ser!
quinta-feira, 25 de março de 2010
...
Um destino não se completa sem um outro.
Assim como não existem aprendizes autodidatas.
Não consigo pensar diferente disso.
A carga da distância é que muito se perde dos trejeitos não examinados pelos olhos, das construções desordenadas, das ideias retalhadas, dos saltos para o alto, e dos tropeços.
Existem diferentes maneiras de se colocar distante, denominada uma de física, e outra de pensamento.
Dói tanto ser distante no pensamento!
E é por essa que mais pecamos.
Assim como não existem aprendizes autodidatas.
Não consigo pensar diferente disso.
A carga da distância é que muito se perde dos trejeitos não examinados pelos olhos, das construções desordenadas, das ideias retalhadas, dos saltos para o alto, e dos tropeços.
Existem diferentes maneiras de se colocar distante, denominada uma de física, e outra de pensamento.
Dói tanto ser distante no pensamento!
E é por essa que mais pecamos.
quarta-feira, 24 de março de 2010
...
Tenho me encantado pelos olhos de um cego.
Que cultua a imagem de uma mentirosa indiferença minha.
Que deve abraçar no espelho e ideia de um encontro de nós dois.
Que mal sabe que não tenho capacidade de desorgulhar meu ser.
Ser que, na verdade, não tem certeza de nada, nada, nada...
Que cultua a imagem de uma mentirosa indiferença minha.
Que deve abraçar no espelho e ideia de um encontro de nós dois.
Que mal sabe que não tenho capacidade de desorgulhar meu ser.
Ser que, na verdade, não tem certeza de nada, nada, nada...
segunda-feira, 22 de março de 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
...
É uma pena que tantas palavras se percam quando não derrubamos as letras no papel.
Tive tantas coisas bonitas para escrever sobre você, sobre mim e sobre nós.
É mais comum quando estou deitada na cama, com a consciência sobre o travesseiro, tendo preguiça de levantar para pegar folha e lápis.
Tive tantas coisas bonitas para escrever sobre você, sobre mim e sobre nós.
É mais comum quando estou deitada na cama, com a consciência sobre o travesseiro, tendo preguiça de levantar para pegar folha e lápis.
terça-feira, 9 de março de 2010
Sobre teus conselhos
São divinos seus olhos, seus comentários, seu ódio e seu desespero.
Sua forma de dissenso e consenso.
A palma da sua mão tentando se comparar a minha.
Seus joelhos que se dobram junto a curva do seu troco.
É necessária toda essa culpa, essa dor?
Necessária essa mentira de inimigos?
Imagino se tudo não é folclore que se mistura a história real.
Sua forma de dissenso e consenso.
A palma da sua mão tentando se comparar a minha.
Seus joelhos que se dobram junto a curva do seu troco.
É necessária toda essa culpa, essa dor?
Necessária essa mentira de inimigos?
Imagino se tudo não é folclore que se mistura a história real.
segunda-feira, 8 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
Tente me entender só por hoje
Lembra-se do início, quando tudo parecia pronto para ser apenas construído?
Meu amor, agora o sentimento é de derrota, é de um final se arrastando por mais de dias (dias bíblicos).
Minha voz está tão rouca, tão baixa e desafinada.
O pior é que a vontade de cantar ainda é viva.
(Dizem alguns mestres que isso acontece porque ainda desejo ser feliz)
Mas na verdade, olho para este céu cinzento desejando me trancar numa torre alta, cheia de livros, e acompanhada de uma mente igual a minha que esteja num corpo que eu desejo.
Porque é me perdendo nesses pensamentos que esqueço um pouco dessa vida.
A sorte é que o gosto de fim novamente será disfarçado pelo sabor do começo.
Se não entendeu o que quero dizer com tudo isso, saiba que hoje a montanha russa dos meus sentimentos entrou em operação.
Por isso, tem horas que amarguro e outras que ‘adoçuro’.
Meu amor, agora o sentimento é de derrota, é de um final se arrastando por mais de dias (dias bíblicos).
Minha voz está tão rouca, tão baixa e desafinada.
O pior é que a vontade de cantar ainda é viva.
(Dizem alguns mestres que isso acontece porque ainda desejo ser feliz)
Mas na verdade, olho para este céu cinzento desejando me trancar numa torre alta, cheia de livros, e acompanhada de uma mente igual a minha que esteja num corpo que eu desejo.
Porque é me perdendo nesses pensamentos que esqueço um pouco dessa vida.
A sorte é que o gosto de fim novamente será disfarçado pelo sabor do começo.
Se não entendeu o que quero dizer com tudo isso, saiba que hoje a montanha russa dos meus sentimentos entrou em operação.
Por isso, tem horas que amarguro e outras que ‘adoçuro’.
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