segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

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Por que não se surpreende mais quando ainda é dia, quando ainda é noite, quando redescobre o passado no desabrochar das flores?
Por que quer adiantar o relógio, aumentar o volume do tempo perdido e evitar a mais pura verdade que de nada vale existir desorientado no presente?
Por onde querem andar pés totalmente descalços: sobre obviedades ou em novos lares?
O que existe em você que te faz esquecer que viver é promover novas formas de ver?

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

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A favor de um processo contínuo da resolução dos problemas que nos afligem
De não acordarmos em movimento como tendo perdido total controle do que estiver a se passar
Andar em marcha lenta, mas constante
Dividir prazeres, porque em muitos o sentido é magnetizado, se incha, aflora, mata com mais violência, mas ressuscita com mais intensidade
Para não dizer, mais tarde, que o que fizemos foi apenas passar pela vida

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Cada marca é tão perfeita, tão perfeita cada marca que deixa em mim...
Tenho ataques de desespero, e insisto em não deixar que ninguém perceba,
Mas é tudo por alguém que não quero ver as costas...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

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O caminho a se seguir pode estar ficando tão distante,
Prova disso são tuas asas que endureceram
O que tem se acumulado em tua mente são ideias petrificadas
Animais empalhados ou em vidros de conserva
Tens que arrastar tudo isso para fora,
Quebrar as grandes pedras
E fazer uma bela fogueira com os lixos que guarda

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

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Preciso calar ainda mais,
Silenciar os pensamentos ociosos,
Deixar de questionar futuros e passados,
Entender que o melhor presente do ano foi encontrar pares de mãos de uma pessoa real na confusão de imagens e sons daquela festa

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

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Cada nota dessa música que nós dois tocamos é tirada do acaso,
E mesmo sem preparo algum, a melodia é das mais belas que já escutei...