quarta-feira, 30 de julho de 2008

The Killing Moon (A Lua Mortal)

Nossa, desde maio não escrevo para mim. Desde maio não me permito fluir, mesmo que os textos sejam ruins, não posso parar. Porque tudo isso me ajuda a revelar o eu para mim.

Necessidade estranha essa de se provar o tempo todo, de tentar ter certeza do que se é. Agora quando pretendo que tudo que se passa na minha cabeça se torne texto, me aparecem frases de músicas. “Eu não vou me adaptar, não vou me adaptar...”.

Pelo menos essa é um pouco melhor do que: “Estou num leve desespero, que me leva, que me leva daqui....”.

Eu voltei (acho) que mais pra baixo do que antes...hehe
Na real eu só apareço aqui quando me bate uma ponta de tristeza. Sabe, quando parece que eu enxergo a realidade...

O pior é que eu já sei qual é a base da minha neura. É não saber o que devo fazer com a vida. Não, eu não sou emo (longe disso...rs), não estou reclamando de existir, só não está muito claro a proposta de estar.

Dizem que a maioria das pessoas não vive de fato tendo o mundo real para si, ou seja, não enxergam o que o mundo é de fato. Li uma frase em um livro que falava exatamente sobre isso. O autor perguntou: “Você já acordou ou ainda está dormindo?”.

Essa frase nunca mais saiu da minha cabeça. Não sei se abri os olhos...rs, Aliás, nem sei se quero abrir (tenho medo).