terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Meio

Ainda insisto para nos ver livres desse tempo frenético
Voltar a ter somente eu em você como era naquelas tardes

A morte de um poema me persegue,
Posso contar há quantas luas estamos juntos e distantes,
Lembro, como se fosse ontem, quando despreocupados éramos perfeitos

Não é a chuva que me deixa triste,
É o vão que se formou entre esse e aquele casal
É o dinheiro, é o tempo, são as flores que não existem mais, os beijos de olhos abertos...

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Feliz ano novo

Deixai a porta aberta, deixai
Prometa agora que seu céu é de brigadeiro
Que sua criança renasce o ano inteiro
Assim as flores perduram no inverno
Deixai as palavras se esparramarem pelo chão, sem dó,
A cada inverno que chegar, de cada verdade suja que brotar
Seja fiel ao seu destino, como se fosse um filho
Sem esquecer de escutar histórias verdadeiras de outros,
Para compor um livro bem preciso,
Que nada tem a ver com seu pequeno umbigo