Por que desse jeito?
Em que momento escolhemos viver aqui?
Não consigo nem apontar da onde vem essa pressão que se esconde.
Olho para o céu e não vejo nada.
Levanto os braços passando pelo espaço em vão.
É um peso que se esconde.
Uma força que nos comprime de todos os lados, com P maior sobre a cabeça.
Tenho a impressão de que querem nos ver de joelhos.
Mas o costume e a impotência diante da roda desafortunada, o ínfimo recorte de tempo que te cabe nessa vida, nos faz pensar que nosso corpo não vale nada.
É quase como poeira lançada sobre essa história.
Daí entendo o que o mestre quis dizer com aquele título,
Que é tão insustentável a leveza desse pobre ser!
terça-feira, 30 de março de 2010
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Um comentário:
Como você é poética! Um orgulho! Nãmiohorrenguêkyo para vc!
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