sexta-feira, 16 de julho de 2010

O arrependimento me matou um pouco

Eu deveria ter me importado antes com as causas naturais,
Com as nuvens desfiadas,
Com os raios perfurando os mantos formando longos traços retos pro chão, oblíquos...
Deveria ter deixado de lado as palavras brutas, aquele cansaço nos olhos, que um sonho logo resolveria
Deveria ter amado aquele doente que era mais sensato do que eu, uma presa fácil da memória da infância, aquela que lhe partiu em mil pedaços...
Mas, se servir de consolo, nunca conseguirei esquecer os braços, as mãos, o pescoço...
Sou totalmente arrependida de não ter te deixado ver meus pés

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