Todos os olhos abertos num transe profundo,
Todos os braços lançados pro alto desejando o paraíso,
Todas as bocas torcidas cuspindo julgamentos,
Minha pátria caiu do céu,
Desajeitada ficou e agora tem uma perna só.
Os mestres do oriente dizem que temos apenas um Deus.
E eu, que acredito nisso, aproveito para perguntar a Ele:
Quantos anos realmente tenho?
Posso contabilizá-los junto a idade dos meus pais?
Quero desistir dessa marcha, largar o pesado ouro na terra,
Pegar as mãos do outro, apontar uma palma para o céu e outra para o chão.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
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