segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Jamais...mas

'Jamais se ponha por inteira nas mãos de um estranho'

Me divertia passeando o olhar pelas nuvens,
Deixando imaginar que entre as frestas que pairavam no ar 
Outros seres além da via láctea nos incentivavam a continuar 

Meu costume foi paralisado quando encontrei coisa melhor aqui no chão
Eram pares de olhos parecidos com paixão,
Mas bastante escuros, de difícil interpretação

Desde o início deixei clara minha fraqueza,
De acreditar mais no claro do que no escuro,
De necessitar mais do tato, do que do etéreo

Mas seu esforço para escutar de mim as cinco letras das palavras que compõem o verdadeiro estado da vida parecia tão gigante
Que um dia consegui dizer que tinha aprendido a amá-lo

Assim, tinha acabado de esquecer do que me ensinaram de pequena...

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