Recorto o que fui no passado, enquanto vou contornando o que sou no presente e desenhando o que desejo para o futuro.
Minhas roupas, meus sapatos, unhas e boca, procuro neles alguma forma de transmitir o que sou.
Quando prendo o cabelo, quando o solto, quando mordo os lábios, quando finjo que não olho, estou tentando modelar para os outros o que quero que esperem de mim.
Ás vezes me confundo e penso que não posso ter tantos disfarces assim, mas a verdade é que gosto de todo esse jogo. É estranho pensar... estou sendo sincera pela primeira vez, em se tratando disso.
Não sou mais fruto da inocência, e em alguns sentidos é dessa forma que prefiro.
A ideia é transformar tudo numa forma mais inteligente, interessante, que faça pensar que valeu a pena tanto tempo de espera. Porque o que cai do céu nunca é agradecido. Já assistiu Vanilla Skay?
terça-feira, 18 de agosto de 2009
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